Conversando com mulheres pelo caminho, observei um
padrão que anda dificultando as coisas no campo dos relacionamentos: há uma
pressa – uma ansiedade – que faz com que sentimentos deletérios, nada
saudáveis, tomem conta dos pensamentos, de forma que o foco acaba na
insatisfação e na frustração, e não na experiência gratificante e emocionante
que é amar e ser amado.
Como ninguém ama o que não conhece, fica claro que
aquela sensação de paixão por uma pessoa desconhecida só pode ser uma fantasia,
ou seja, algo que nossa mente sedenta por amor construiu.
Então, no caso de uma paixão súbita por uma pessoa que
acabamos de conhecer, o melhor é deixar os dias, os encontros, as conversas
fluírem. Pare de querer controlar tudo. Deixe que a pessoa se mostre para você,
ao mesmo tempo em que você se mostra para ela.
Menos expectativa e mais participação.
Menos cobrança e mais observação.
Ninguém pode ser o que não é por muito tempo.
Então, ao sinal do próximo amor, deixe que ele te
paquere, te namore. Não a pessoa, mas o próprio amor...
O que eu quero dizer com isso?
Pare de se ocupar em controlar coisas que não dependem
só de você. Deixe que um fluxo sistêmico, que conta com a integração de
diversos fatores, faça o trabalho.
Apenas deixe que as coisas aconteçam.
Pare já de tentar convencer o amor a te querer...
deixe que o amor te conquiste.
Deixe que o próprio amor te namore....
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