Geralmente buscamos as opiniões ou os conselhos de outras
pessoas quando estamos em dúvida sobre algum rumo a tomar, ou sobre a adequação
de determinados comportamentos, ou sobre o comportamento de outras pessoas para
conosco. Ou seja, na dúvida, os outros são boas saídas para a ansiedade
percebida.
É claro que o alívio é grande e, em algumas vezes, quase
imediato. Somos seres sociais.
Ser ouvido e ouvir o que o outro pensa sobre nós, é bom,
conforta e traz esperança.
Mas a verdade é que em meia hora, ou em um dia, o conforto
vai embora e a ansiedade volta, com as mesmas incertezas e pensamentos – já aprendemos
que o cérebro não cessa de fazer sua tarefa!
Ele não para de pensar porque geralmente sabe a resposta. Ele
já possui uma resposta pronta, que é a primeira que ele conseguiu formular
quando se deparou com algum problema para resolver. Qualquer percepção de problema,
de falta, de ameaça, é percebida pelo cérebro como algo que precisa de uma
resposta urgente.
O cérebro, então, evoca informações preexistentes,
conscientes e inconscientes, e produz uma resposta. Alguns chamam a essa
primeira resposta de intuição.
A intuição fica, então, por um bom tempo povoando os
pensamentos e ela é, provavelmente, a melhor resposta para o problema. Não a
resposta do outro, que possui, ele próprio, suas intuições, resultado de
informações conscientes e inconscientes sobre você e sobre o mundo (dele).
Ouça sua própria intuição. Deixe ela crescer. Você conhece
bem todas as suas fraquezas e todas as suas forças. Você não precisa que falem
disso para você. Você não precisa da opinião de ninguém: você quer ouvir o que
você quer ouvir.
Você sabe o caminho a tomar. Você sabe o que deve melhorar.
Você sabe.
É tudo sobre você.
A conversa é sua com você.
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